O MAR
Estive junto ao mar
Na esperança de ver alguém
Mas ao fixar o olhar
Não passava de uma miragem
A tristeza que senti
Depressa desapareceu
Pois de repente vi
Uma figura que me comoveu
Na esperança de torná-la real
Continuei a olhar
E sem sentir que fazia mal
Comecei a chorar
As ondas murmuravam
No seu movimento singelo
E se eu deixasse clamavam
Por tudo o que era belo
Assim estive por algum tempo
Em êxtase infindável
Dando asas ao pensamento
Sempre à espera do improvável
Mas o mar sussurrou baixinho
O seu nome de uma forma lenta
E eu já não me senti sozinho
Pois ele também me alenta
AD
Lisboa, 15 de Maio de 2007
VIDA
A vida é bela
Saibamos aproveitá-la
Quando passamos por ela
Há que gozá-la
Não desperdices o tempo
Com coisas mesquinhas
Pode fugir como o vento
Tal como as andorinhas
O tempo que vivemos
Aparentemente pode ser curto
Mas se nós quisermos
Pode dar muitos e bons frutos
Sejamos leais com a vida
Porque teremos a resposta
Desde que seja merecida
A nossa esforçada aposta
Não abandones o teu amigo
Só porque é diferente
Deixa de olhar para o teu umbigo
E olha sempre de frente
A vida que por vezes escolhemos
Pode ter muitos percalços
Mas quando a temos
Não nos tornemos falsos
AD
Lisboa,13 de Maio de 2007
Aquela foi a primeira TENTATIVA.
Hoje sigo para uma nova TENTATIVA, na esperança de encontrar algo que se perdeu.
Nem eu sei exactamente o que isso representa, nem sei que caminho seguir.
Estou numa encruzilhada e tenho de tentar encontrar o caminho mais certo. Não poderá haver recuos, porque será demasiado tarde e um dispêndio de energias que me deixará muito frustrado.
Estando nesta encruzilhada, à procura desse caminho sinto que torno a ser um menino que terá de decidir entre um rebuçado e um chocolate.
A escolha não será fácil, mas acredito que vai valer a pena a TENTATIVA de seguir em frente olhando e admirando tudo o que encontrar nesse caminho.
Será que vai valer a pena?
Numa próxima oportunidade o direi.