Quarta-feira, 19 de Março de 2008

A VAIADAE

A VAIDADE

 

A vaidade de tão teimosa que era

Foi definhando rapidamente

Pensou que a Primavera

Existiria eternamente

 

Mas num esforço audacioso

Tentou novamente rejuvenescer

E neste entretém ganancioso

Acabou por esmorecer

 

Não pensou no que lhe disseram

E deu largas à sua fértil imaginação

Mas os tempos não pararam

E ficou sobre um alçapão

 

Saiu à rua em desespero

Mas só encontrou desilusão

Vagueando de erro em erro

Não encontrou solução

 

Mas teimosa como era

Não desistiu facilmente

Andando sempre atrás de uma quimera

Envelheceu precocemente

 

Ao sentir-se enxovalhada

Pensou nos tempos passados

E ficou envergonhada

Por ter perdido tantos amados

 

Mas acabada a Primavera

Eis que chega o Outono da vida

E ela agora venera

Tudo o que acontece em contrapartida

 

AD

Lisboa,17 de Maio de 2007

publicado por poemasimples às 13:12
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